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Um livro sobre Educação e Inclusão

Uma compilação de relatos e experiências de professores do Atendimento Educacional Especializado para inspirar professores, pais e toda a comunidade escolar.

"Acredito que esse livro possa ser definido como uma obra de “mútua ajuda”, de fácil compreensão, mas ao mesmo tempo, fundamentada teoricamente"

Ana Paula Jorge

Coordenadora da Educação Inclusiva

O que você vai encontrar no livro

Neste livro você encontrará relatos inspiradores e reais sobre as experiências de professores da educação especial da rede municipal de educação em Muriaé, Minas Gerais. Ao todo são 14 capítulos com diferentes histórias para aprender, se inspirar e se encantar.

Por: Ana Paula Silva Andrade Jorge
O capítulo aborda a importância de uma educação inclusiva e as estratégias necessárias para criar ambientes escolares acolhedores e eficazes. Ele explora como a pedagogia inclusiva pode transformar vidas, reconhecendo e valorizando a diversidade dos alunos, e garantindo que todos tenham oportunidades iguais de aprendizado.
Através de exemplos inspiradores, o capítulo destaca a importância da colaboração entre educadores, pais e a comunidade para construir uma cultura de inclusão. Não se trata apenas de uma abordagem pedagógica, mas de um compromisso moral e ético, fundamental para a construção de uma sociedade mais justa e equitativa.

Por: Camila Dias Leão
O capítulo aborda a importância vital da leitura e da escrita para crianças com deficiência, oferecendo uma visão detalhada sobre como essas habilidades são fundamentais para sua inclusão e desenvolvimento pessoal. A autora, Camila Dias Leão, apresenta estratégias práticas e adaptadas para o Atendimento Educacional Especializado (AEE), destacando como a alfabetização pode abrir um mundo de oportunidades para essas crianças.
Através de relatos e exemplos práticos, o capítulo mostra como técnicas de ensino personalizadas e um olhar atento podem fazer a diferença na vida dos alunos. Leão enfatiza a necessidade de um ambiente escolar acolhedor e inclusivo, onde a afetividade e a compreensão são pilares essenciais para o sucesso educacional.
Este capítulo é um convite inspirador para educadores, pais e toda a comunidade escolar a repensarem suas práticas e abraçarem a inclusão de maneira significativa. As histórias contadas e as metodologias propostas prometem transformar a maneira como vemos a educação inclusiva.

Por: Adriana Faria Vargas Tanus Bahia
O capítulo “Ensinar com Amorização” explora a importância do amor e da afetividade no processo educacional de crianças com deficiência. A autora, Adriana Faria Vargas Tanus Bahia, destaca que o amor é um fator crucial no relacionamento entre professor e aluno, especialmente quando o aluno possui necessidades educativas especiais. A afetividade promove a escuta, o entusiasmo, o interesse e a confiança, criando um canal de comunicação que proporciona uma aprendizagem significativa e inclusiva.
Através de relatos emocionantes, o capítulo ilustra como um ambiente escolar acolhedor, que valoriza a singularidade de cada criança, pode transformar a experiência educacional. A prática pedagógica com amor é apresentada como insubstituível, destacando a importância de um olhar humano e personalizado para cada aluno.

Por: Anelize Kelly Vaz
O capítulo destaca a importância de conectar os alunos com a história e a cultura local como forma de enriquecer seu desenvolvimento intelectual e cultural. A autora, Anelize Kelly Vaz, utiliza um projeto cultural desenvolvido na Escola Municipal Cléria Ticon Carneiro para mostrar como o estudo da história de Muriaé pode ser um poderoso instrumento educativo.
O projeto envolveu atividades diversas, como leitura e interpretação de textos históricos, colagens com imagens antigas da cidade e a recriação de fotos históricas pelos próprios alunos. Essa abordagem permitiu que os alunos pudessem vivenciar a história de sua cidade de maneira prática e interativa.

Por: Nilcia Cláudia Soares Ferreira
O capítulo narra a experiência da autora, Nilcia Cláudia Soares Ferreira, com um aluno autista na sala de Atendimento Educacional Especializado (AEE). A autora descreve como transformou a recusa inicial do aluno em uma oportunidade de aprendizado e conexão, mostrando a importância de adaptar as estratégias de ensino às necessidades individuais dos alunos.
Ao lidar com a resistência do aluno, a autora destaca momentos de angústia e a necessidade de repensar suas abordagens pedagógicas. Em vez de forçar o aluno a se adaptar ao seu plano de aula, Ferreira optou por entrar no mundo do aluno, utilizando uma abordagem criativa para estabelecer uma conexão inicial. Isso permitiu construir um relacionamento de confiança, essencial para o progresso educacional do aluno.

Por: Rosa Maria do Nascimento Souza
O capítulo é uma exploração profunda sobre como o entendimento do sistema monetário pode empoderar indivíduos, especialmente aqueles com necessidades especiais, a alcançar uma maior independência na vida cotidiana. A autora, Rosa Maria do Nascimento Souza, relata a experiência com uma aluna do Atendimento Educacional Especializado (AEE), enfatizando a importância de práticas pedagógicas que conectem o aprendizado ao mundo real.Utilizando uma combinação de recursos visuais, jogos lúdicos e atividades práticas como simulações de compra, o capítulo descreve como a aluna foi capaz de aprender sobre transações financeiras, o valor do dinheiro e como gerir o troco. Estas atividades não só reforçam o aprendizado matemático como também promovem habilidades sociais e de tomada de decisão.

Por: Simone Andrea de Carvalho
O capítulo explora como o uso de materiais sensoriais pode enriquecer a educação de crianças com necessidades especiais. A autora, Simone Andrea de Carvalho, relata sua experiência com a areia cinética na sala de Atendimento Educacional Especializado (AEE), destacando os benefícios dessa prática para o desenvolvimento cognitivo e sensorial dos alunos.
A prática permite que as crianças explorem diferentes texturas e cores de forma divertida e segura. A autora descreve como essa atividade ajuda a desenvolver a atenção, o foco, a imaginação e a interação entre as crianças e os educadores. A autora traz o exemplo de um aluno inicialmente reticente que, através da brincadeira com a areia, conseguiu superar suas resistências sensoriais e participar ativamente das atividades com seus colegas.

Por: Eslyane Regina Pereira de Araújo
O capítulo oferece uma visão detalhada sobre como adaptar a educação para alunos surdos, enfatizando a importância de métodos visuais para facilitar a aprendizagem. A autora, Eslyane Regina Pereira de Araújo, compartilha estratégias práticas e eficazes para ensinar a leitura e a escrita a alunos surdos, destacando como a visualidade é um canal essencial para a compreensão e o engajamento desses alunos.
A autora relata experiências de atividades que utilizam a Língua Brasileira de Sinais (Libras) e recursos visuais, como a criação de sinais específicos para personagens de obras literárias, e a interpretação em Libras de textos. Estas práticas não apenas ajudam na alfabetização, mas também promovem uma inclusão mais significativa, permitindo que os alunos surdos se sintam parte ativa do processo educativo.

Por: Pauliane de Melo Freitas
O capítulo detalha a jornada de um aluno no Atendimento Educacional Especializado (AEE) e as estratégias empregadas para superar suas dificuldades de aprendizagem. A autora, Pauliane de Melo Freitas, narra como o aluno, diagnosticado com TDAH e outras dificuldades de aprendizagem, inicialmente não reconhecia todas as letras do alfabeto e enfrentava grandes desafios na alfabetização.
O relato destaca a importância de um atendimento individualizado e especializado, utilizando atividades lúdicas e adaptadas para ajudar João Pedro a se apropriar do conhecimento. Atividades como o uso de alfabetos móveis, modelagem de letras com massinha, e a associação de letras com imagens foram fundamentais para o progresso do aluno. A evolução de João Pedro é mostrada através de exemplos práticos, desde o reconhecimento de letras até a leitura de palavras e frases simples.

Por: Sônia Maria dos Reis da Cunha Berto
O capítulo narra a experiência de Sônia Maria dos Reis da Cunha Berto com uma aluna diagnosticada com retardo mental leve/moderado e déficit cognitivo. A autora descreve o processo de alfabetização na sala de Atendimento Educacional Especializado (AEE) da Escola Municipal Ermyro Teixeira de Siqueira, localizada na zona rural de Muriaé-MG.
Inicialmente, a aluna enfrentava grandes desafios, como a dificuldade em reter informações simples, incluindo o reconhecimento das letras do alfabeto. Através de intervenções pedagógicas adaptadas, a autora conseguiu promover avanços significativos na aprendizagem da aluna, que passou a reconhecer letras, escrever palavras e frases, e ler pequenos textos.

Por: Jamille Teixeira Pereira
O capítulo oferece uma análise detalhada das estratégias pedagógicas lúdicas usadas para estimular a imaginação, manter a atenção e desenvolver habilidades de consciência fonológica em uma aluna diagnosticada com Transtorno do Déficit de Atenção com Hiperatividade (TDAH). A autora, Jamille Teixeira Pereira, descreve atividades desenvolvidas na sala de Atendimento Educacional Especializado (AEE) da Escola Municipal Maria Hastenreiter Dornelas.
A aluna, diagnosticada com TDAH, enfrenta desafios significativos em manter a concentração, controlar a hiperatividade e a impulsividade, o que impacta tanto seu comportamento quanto seu processo de aprendizagem. Pereira emprega uma variedade de jogos e brincadeiras, histórias curtas rimadas e atividades que promovem a consciência fonológica para ajudar a aluna a melhorar suas habilidades de leitura e escrita, bem como sua capacidade de se concentrar em tarefas.

Por: Ramila Gomes Montes Batista
O capítulo apresenta uma proposta inovadora para o ensino de operações matemáticas básicas através de atividades lúdicas e manipulativas. A autora, Ramila Gomes Montes Batista, utiliza materiais simples como dados de papel, papel crepom e folhas para anotações, incentivando as crianças a explorar o universo dos números de maneira interativa e divertida.
O trabalho destaca a importância de tornar o ensino da matemática mais acessível e significativo para as crianças desde os primeiros anos escolares. A utilização de jogos e brincadeiras como ferramentas pedagógicas é defendida com base nas teorias de Piaget e Vygotsky, que ressaltam a relevância do brincar no processo de aprendizagem.

Por: Ailton de Almeida Corrêa
Escrito por: Guilherme de Souza Saito
O capítulo narra a experiência de Ailton de Almeida Corrêa na educação de alunos com deficiência visual. Este relato se concentra especialmente na prática desenvolvida por Ailton, que, sendo ele mesmo deficiente visual, utilizou uma abordagem inclusiva e inovadora para ensinar Braille e promover a autonomia dos alunos na Escola Municipal Cândido Portinari, em Muriaé/MG.
A prática pedagógica descrita no capítulo destaca o uso de recursos táteis, tecnológicos e atividades lúdicas, como o dominó adaptado, para facilitar o aprendizado do sistema Braille. Além de ensinar leitura e escrita em Braille, as atividades incluíram o desenvolvimento de habilidades de orientação e mobilidade, essenciais para a independência dos alunos. Um exemplo inspirador é o uso de um celular como ferramenta para treinar a orientação espacial, onde o aluno era desafiado a encontrar o dispositivo seguindo comandos auditivos.

Por: Ana Paula Silva Andrade Jorge
O capítulo reflete sobre os avanços e desafios da educação inclusiva na rede municipal de ensino. A autora, Ana Paula Silva Andrade Jorge, destaca a importância da construção de uma sociedade inclusiva, que se faz cada vez mais presente nas escolas, fortalecendo o compromisso com a valorização das potencialidades de cada indivíduo.
Apesar dos progressos legislativos e das campanhas de conscientização, a autora reconhece que ainda existem barreiras significativas que impedem a plena inclusão escolar. Ela menciona a necessidade de superar obstáculos arquitetônicos, atitudinais e pedagógicos que continuam a afetar a vivência educacional dos alunos com deficiência.

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Ficha técnica

Organização, supervisão e Coordenação
Ana Paula Silva Andrade Jorge
Adriana de Souza Zem Fraga
Guilherme de Souza Saito
Thiago Victor Morais Ramos

Direção de arte e projeto gráfico
Thiago Victor Morais Ramos
Guilherme de Souza Saito

Gestão de Projeto Editorial
Guilherme de Souza Saito

Diagramação
Eduardo Henrique Venâncio
Guilherme de Souza Saito

Revisão
Alessandra Braga Breder Peixoto

Fotografia a e Conteúdo Multimídia
Denis de Paula Silva
Thiago Victor Morais Ramos

Capa e finalização
Thiago Victor Morais Ramos

Secretaria de Educação
Maria Cristina N. de Aquino Ribeiro – Sec. de Educação
Simone Moreira Dias Marreiros – Sec. Adjunta de Educação

Prefeitura de Muriaé
Marcos Guarino de Oliveira – Prefeito